Medicina de Emergência: quais as possibilidades do mercado?
Desde 2016, a Medicina de Emergência é reconhecida como especialidade pelo CFM. Leia o artigo e conheça mais sobre esse campo!
Desde 2016, o Conselho Federal de Medicina (CFM) considera a Medicina de Emergência como uma especialidade médica. Sendo assim, somente pode ser chamado de emergencista o profissional que fizer residência, for aprovado em uma prova de título de especialista ou cursar uma pós-graduação na área.
O médico emergencista precisa ter experiência técnica e científica para promover os melhores cuidados aos pacientes que precisam de atendimento ágil, de alta e baixa complexidade, com potencial risco de vida.
Veja, a seguir, mais informações sobre a rotina e possibilidades de atuação para especialistas em Medicina de Emergência!
A rotina de trabalho de um médico emergencista
A rotina de um médico emergencista é bastante imprevisível, tendo em vista que ele não atende pacientes mediante agendamento, mas sim conforme eles chegam à unidade de saúde.
Além disso, o profissional precisa saber lidar com qualquer tipo de atendimento emergencial, como traumas causados por acidentes ou catástrofes, pacientes tendo enfarte ou acidente vascular cerebral (AVC), gestantes em trabalho de parto, tentativas de suicídio, crises de pânico e ansiedade, entre outras situações.
Assim, pode haver dias em que a rotina do especialista em Medicina de Emergência seja bem corrida e agitada, enquanto em outros tudo é mais tranquilo.
Também é comum que o profissional tenha que trabalhar em feriados e finais de semana, bem como em horários alternativos. Afinal, não há horário certo para as emergências ocorrerem.
3 possibilidades de atuação para os especialistas em Medicina de Emergência
Os especialistas em Medicina de Emergência têm várias possibilidades de atuação, nos setores público e privado. Veja, a seguir, alguns exemplos!
1. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)
Se for aprovado em concurso público para essa função, o médico emergencista poderá atuar em unidades do SAMU, supervisionando equipes e prestando atendimento aos pacientes socorridos pelo serviço.
2. Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)
Um dos principais locais de atuação do médico emergencista são as UPAs, que podem estar localizadas em hospitais públicos ou particulares, por exemplo.
Nesse tipo de unidade, os especialistas em Medicina de Emergência fazem o atendimento inicial e prestam os primeiros-socorros aos pacientes que chegam ao local.
Depois, quando os pacientes já estão estabilizados, fazem os devidos encaminhamentos para especialistas em outras áreas.
Caso uma pessoa chegue enfartando, por exemplo, quando o quadro for controlado, será encaminhada para um cardiologista para que ele faça mais exames e proponha o tratamento adequado.
3. Clínicas e hospitais
Os emergencistas também podem atuar em clínicas e hospitais, prestando atendimento em diferentes setores.
É possível ficar de plantão em centros cirúrgicos e UTIs, por exemplo, atendendo pacientes que tiverem emergências por conta de complicações durante os procedimentos.
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