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IoT na medicina: usos de dispositivos inteligentes na saúde
A IoT na medicina é uma tecnologia que pode auxiliar muito nos tratamentos dos pacientes. Saiba mais!
Você já ouviu falar em IoT na medicina? A sigla é uma abreviação para “Internet of Things”, expressão em inglês que pode ser traduzida para o nosso idioma como “internet das coisas”.
Trata-se de um conceito que descreve os objetos conectados à internet. É o caso de aparelhos de TV, relógios, caixas de som e outros itens que são conectados e já fazem parte do nosso dia a dia.
4 aplicações da IoT na medicina
Além do uso que já está se popularizando entre as pessoas, a IoT também pode ser aplicada na medicina.
Listamos uma série de aplicações dessa tecnologia que já pode ser vista em hospitais, clínicas e consultórios médicos. Confira!
1. Registros digitais de exames
Atualmente existem diversos tipos de aparelhos digitais para exames, como os de raio-X, os eletrocardiogramas e as tomografias. Esses equipamentos possibilitam o registro dos dados de forma totalmente digital, sem que seja necessário utilizar o papel.
Inclusive, esse tipo de tecnologia auxilia para que seja praticada a telemedicina. O paciente pode consultar com o médico clínico-geral e ter o exame laudado, a distância, por um especialista na área em que ele necessita atendimento, por exemplo.
2. Rastreadores de atividades no tratamento de câncer
Uma empresa especialista em computação em nuvem, chamada Medidata, está desenvolvendo rastreadores de atividades, que coletam dados de pacientes diagnosticados com mieloma múltiplo, tipo de câncer que age nas células plasmáticas.
Por meio de um dispositivo utilizado pelo paciente, a equipe médica pode avaliar fatores como o nível de apetite e de fadiga, bem como a maneira como os medicamentos estão agindo no paciente. Dessa forma, é possível acompanhar os casos mais de perto e garantir um tratamento mais eficiente e personalizado.
3. Monitoramento de CGM
Outro exemplo de IoT na medicina é o monitoramento contínuo inteligente de CGM. Já existem dispositivos em que os pacientes fazem a aferição da taxa de glicose no sangue e as informações são automaticamente enviadas para o seu smartphone, tablet ou relógio inteligente.
A ideia é que se possa ter um registro dessas taxas, para que os pacientes diabéticos saibam como controlar as suas dietas. Os dados também são úteis para que os médicos receitem os medicamentos e proponham dietas, de acordo com a necessidade de cada indivíduo.
4. Lentes de contato inteligentes
Também para uso de pacientes diabéticos, as lentes de contato inteligentes servem para medir o nível de açúcar no organismo, por meio do fluido das lágrimas.
Os dados também são enviados para os dispositivos móveis automaticamente, possibilitando aos usuários que façam o monitoramento.
A tecnologia se desenvolve cada vez mais e a IoT na medicina já é uma realidade. Para os médicos, acompanhar essas novidades é interessante, assim é possível propor as inovações aos seus pacientes.