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Vem chegando o verão! Época de redobrar a atenção para evitar afogamentos

6 anos atrás
Marcelo Soares

Com a proximidade do verão e o aumento das temperaturas de Norte a Sul do país, é quase impossível não fazer planos que incluam banhos de mar, piscina ou cachoeira. Entretanto, este tipo de programação merece uma atenção especial, sobretudo por parte de pais com filhos de até 14 anos. Isso porque, segundo dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), o afogamento é a maior causa de óbito em homens de 5 a 14 anos, no mundo. No Brasil, são registradas 16 mortes ao dia, por afogamento. Só com a prevenção é que será possível reverter esses índices alarmantes, de forma eficaz.

Afogamentos no Mundo

Conforme um levantamento realizado pela Sobrasa, tendo como base o ano de 2016 e alguns dados de anos anteriores que permanecem atuais, o afogamento é uma das doenças de maior impacto na saúde e na economia do mundo. Além disso, considerando o tempo de exposição, o afogamento tem 200 vezes mais risco de óbito que os acidentes de transporte. O estudo aponta que 0,7% de todos os óbitos no mundo ocorrem por afogamento não intencional – 372.000 óbitos/ano (8.5 óbitos/100.000 habitantes).

A incidência predomina em regiões e países de baixo poder aquisitivo e renda per capita. Os números de afogamento são ainda muito subestimados, mesmo em países desenvolvidos. E afogamentos por enchentes, naufrágios e Tsunamis ainda não são contabilizados como afogamento. Os dados sobre afogamento são extraídos exclusivamente de atestados de óbito e nem todos possuem estes dados, o que torna a realidade da tragédia muito subestimada.

Em 2015, dos 192 países membros da Organização da Saúde (OMS) 116 (40%) não relataram nenhum dado sobre afogamento. O Brasil está na terceira posição, ficando atrás da Rússia e do Japão em números absolutos e por 100.000 hab/ano. Mesmo assim, estima-se que 94% da informação dos incidentes aquáticos em nosso país ainda seja desconhecida.

Além disso, calcula-se que os custos anuais com afogamentos também são altíssimos no país, chegando a 228 milhões de dólares, somente nas praias. Avalia-se que tais recursos seriam muito bem-vindos se fossem aplicados para a promoção de campanhas de prevenção.

Vale observar que os afogamentos no Brasil não diferem do resto do mundo, mas, pelo país possuir uma das maiores áreas espelhadas e utilizável durante todo o ano, produz o maior número de resgates aquáticos e um dos maiores números de óbitos no planeta. Apesar destes dados assustadores, a mortalidade por afogamento vem declinando no Brasil nas últimas décadas, desde 1979, em número absoluto e em número relativo (óbitos/100.000 habitantes), conferindo uma redução no número de óbitos e no risco de incidentes aquáticos em mais de 50%. Isto, de acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, aponta para o acerto das medidas tomadas para combater estas tragédias.

Em 2016, o afogamento no Brasil foi:

  • a 2ª causa de óbito em crianças de 1 a 4 anos de idade;
  • a 4ª causa de morte entre menores, de 5 a 9 anos;
  • a 3ª causa de óbito, na faixa entre 10 e 14 anos;
  • a 4ª causa de morte em jovens de 15 a 24 anos;
  • 5.971 brasileiros (2.8/100.000 hab) morreram afogados;
  • na média, são contabilizadas 16 mortes por dia.

Entenda o problema:

  • O local de maior ocorrência são os rios (54%), seguido das represas (34%);
  • 50% dos afogados estavam nadando/brincando no rio e 16% pescando;
  • As razões de afogamento, segundo testemunhas, foram dificuldades ao nadar

(29%), súbito aprofundamento (18%) e queda de barco (16%);

  • O uso de álcool é responsável pela redução na avaliação de risco no local e

superestimação dos limites individuais, em mais de 20% dos casos;

  • A faixa etária acima de 10 anos é a mais atingida (pico de 15/19 anos de 18%).
  • Homens morrem em média 9 vezes mais.
  • 47% dos afogamentos ocorrem nos finais de semana.

Os maiores fatores de risco são:

  • Idade menor de 14 anos;
  • Uso de álcool;
  • Comportamento de risco;
  • Falta de supervisão;
  • Pessoas epilépticas tem 15 a 19 vezes maior risco.

Atenção pais:

  • Crianças de 1 a 9 anos se afogam mais por queda em piscinas e espelhos de água em casa e em seu entorno;
  • Crianças que sabem nadar se afogam mais por incidentes de sucção pela bomba em piscina;
  • Crianças maiores de 10 anos e adultos se afogam mais em águas naturais do tipo rios, represas e praias.

Fonte: David Szpilman & diretoria Sobrasa 2018-22. Afogamento – Boletim epidemiológico no Brasil 2018. Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático SOBRASA – Publicado on-line em http://www.sobrasa.org, Agosto 2018.

 

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