4 descobertas e pesquisas sobre câncer de mama
Pesquisas sobre câncer de mama revelam mitos e falta de informação, destacando a importância da conscientização.
Pesquisas sobre o câncer de mama têm proporcionado avanços significativos no entendimento e no tratamento dessa doença.
Dentro desse contexto, é essencial que os médicos estejam atualizados com as mais recentes descobertas e pesquisas relacionadas ao câncer de mama.
Assim, será possível orientar eficazmente os pacientes e recomendar os melhores tratamentos disponíveis.
4 recentes pesquisas sobre câncer de mama com descobertas relevantes
Abaixo veja algumas das mais recentes descobertas e estudos recentes que estão moldando o campo da oncologia mamária.
1. Células do câncer de mama ficam “adormecidas” mesmo após o tratamento
Uma pesquisa do Reino Unido apresenta descobertas significativas sobre o câncer de mama, apontando para a persistência das células cancerígenas mesmo após tratamento bem-sucedido, levando a metástases no pulmão após anos.
A Sociedade Brasileira de Mastologia divulgou o estudo e ressaltou a importância dessas descobertas para a prevenção e tratamento.
A pesquisa revelou que a proteína PDGF-C desempenha um papel importante nesse processo, e os cientistas conseguiram bloqueá-la com sucesso usando o medicamento imatinib, inicialmente usado para tratar leucemia mielóide crônica.
Embora promissor, ainda há muito a ser pesquisado antes que esse tratamento esteja disponível comercialmente.
Além disso, a pesquisa aponta caminhos para outros tipos de tratamento, como a imunoterapia.
2. Impressão digital pode substituir a mamografia
O Ministério da Saúde recomenda exames de rastreamento de câncer de mama para mulheres a partir de 50 anos a cada dois anos. No entanto, as mamografias tradicionais podem ser desconfortáveis devido à pressão nos seios.
Cientistas britânicos estão desenvolvendo um novo teste que usa impressões digitais para detectar biomarcadores do câncer de mama de maneira não invasiva.
Um estudo inicial mostrou uma precisão de até 97,8% na detecção do câncer em 15 mulheres.
A tecnologia envolve a análise de moléculas nas impressões digitais para identificar biomarcadores da doença.
Embora ainda em estágio inicial, essa abordagem promissora pode ter aplicações na triagem, diagnóstico e monitoramento do câncer de mama. Tais informações foram divulgadas pelo jornal O Globo.
3. As pacientes precisam se informar mais sobre os exames preventivos
Uma pesquisa realizada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) revelou que muitas mulheres acreditam que o autoexame das mamas é a principal forma de detectar o câncer de mama precocemente, o que difere das recomendações médicas.
A Sociedade Brasileira de Mastologia enfatiza que o autoexame é importante como parte do autoconhecimento do corpo, mas não deve substituir exames médicos, como a mamografia.
4. Pandemia da Covid-19 ainda reflete na saúde feminina
A pesquisa do Ipec também mostrou que a pandemia afetou os cuidados de saúde das mulheres, com uma parcela significativa delas (48%) não realizando exames regulares nos últimos 18 meses.
O baixo número de exames está diretamente relacionado com o período de isolamento social, que vivemos durante a pandemia da Covid-19.
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